Dez participantes de ato na Paulista opinaram sobre os rumos do Brasil.
Também disseram o que acham sobre temas polêmicos, como aborto.
Reforma política, leis mais duras contra a corrupção e mudança na condução da economia são alguns dos desejos expressados por manifestantes neste domingo (15) durante ato anti-Dilma na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo a PM, 1 milhão de pessoas estiveram no evento.
O G1 acompanhou a manifestação em tempo real, com fotos e vídeos.
O G1 abordou dez participantes do protesto e pediu a elas que contassem qual a principal mudança que querem para o país. Também perguntou a opinião deles a respeito de seis temas polêmicos.
Quase todos se disseram favoráveis à redução da maioridade penal para 16 anos, a transformar a homofobia em crime e a proibir as doações de empresas às campanhas eleitorais. Já a liberação da maconha dividiu opiniões, assim como a legalização do aborto e a taxação sobre grandes fortunas.
Veja o que eles disseram:
Tiago Mola
Morador dos Jardins, Tiago Mola foi à manifestação acompanhado da mulher e de seus dois cães, o pitbull Fullon e a vira-lata Zara. Ele se disse favorável à liberação da maconha, à criminalização da homofobia e a legalização do aborto em mais situações do que as previstas em lei, porque, segundo ele, “a mulher deve ter direito sobre seu próprio corpo”.
Morador dos Jardins, Tiago Mola foi à manifestação acompanhado da mulher e de seus dois cães, o pitbull Fullon e a vira-lata Zara. Ele se disse favorável à liberação da maconha, à criminalização da homofobia e a legalização do aborto em mais situações do que as previstas em lei, porque, segundo ele, “a mulher deve ter direito sobre seu próprio corpo”.
Marcilene Mola
Mulher de Tiago, Marcilene concorda com no marido sobre questões polêmicas. Assim como ele, ela é a favor da redução da maioridade penal para 16 anos e é a favor de proibir a doação de empresas para campanhas eleitorais.
Mulher de Tiago, Marcilene concorda com no marido sobre questões polêmicas. Assim como ele, ela é a favor da redução da maioridade penal para 16 anos e é a favor de proibir a doação de empresas para campanhas eleitorais.
Janser Rojo
Morador do bairro Jabaquara, o planejador financeiro de 33 anos segurava um cartaz pedindo reforma política com voto distrital e, no verso, a transformação de corrupção em crime hediondo. Ele se disse a favor da regulamentação do imposto sobre grandes fortunas e contra a redução da maioridade penal para 16 anos.
Morador do bairro Jabaquara, o planejador financeiro de 33 anos segurava um cartaz pedindo reforma política com voto distrital e, no verso, a transformação de corrupção em crime hediondo. Ele se disse a favor da regulamentação do imposto sobre grandes fortunas e contra a redução da maioridade penal para 16 anos.
Luis Pereira
Morador do bairro da Saúde, ele foi ao protesto com a mulher, Michele, e o filho de 6 anos, Agyei. Ele é a favor da criminalização da homofobia e da redução da maioridade penal “até para menos” de 16 anos, e acha que o aborto só deve ser permitido nos casos previstos em lei.
Morador do bairro da Saúde, ele foi ao protesto com a mulher, Michele, e o filho de 6 anos, Agyei. Ele é a favor da criminalização da homofobia e da redução da maioridade penal “até para menos” de 16 anos, e acha que o aborto só deve ser permitido nos casos previstos em lei.
Andrea Gomes
Andrea foi ao protesto acompanhada de várias pessoas da família. Ela cantava animada um grito que inventou pedindo o fim da “divisão da sociedade entre esquerda e direita“. Diz não ser a favor de regulamentar o imposto sobre grandes fortunas nem de criminalizar a homofobia e acha que a maioridade penal deve ser reduzida para 16 anos.
Andrea foi ao protesto acompanhada de várias pessoas da família. Ela cantava animada um grito que inventou pedindo o fim da “divisão da sociedade entre esquerda e direita“. Diz não ser a favor de regulamentar o imposto sobre grandes fortunas nem de criminalizar a homofobia e acha que a maioridade penal deve ser reduzida para 16 anos.
Karoline Coelho
Vestindo uma coroa de flores amarela, a nutricionista de 27 anos foi ao protesto com a família para “pedir um basta na corrupção”. “Não podemos simplesmente deixar para lá”, afirmou. Ela é contra a legalização da maconha, acha que o aborto deve ser legalizado em mais casos do que os previstos em lei e quer a proibição da doação de empresas a campanhas eleitorais.
Vestindo uma coroa de flores amarela, a nutricionista de 27 anos foi ao protesto com a família para “pedir um basta na corrupção”. “Não podemos simplesmente deixar para lá”, afirmou. Ela é contra a legalização da maconha, acha que o aborto deve ser legalizado em mais casos do que os previstos em lei e quer a proibição da doação de empresas a campanhas eleitorais.
Cleber Gomes
O advogado de 38 anos foi à manifestação ao lado do parceiro, Adiel Henrique. Ele é favorável à legalização da maconha, acha que a lei do aborto não deve mudar e é contrário à proibição da doação de empresas a campanhas eleitorais. “O dinheiro é delas, elas devem poder doar”, afirma.
O advogado de 38 anos foi à manifestação ao lado do parceiro, Adiel Henrique. Ele é favorável à legalização da maconha, acha que a lei do aborto não deve mudar e é contrário à proibição da doação de empresas a campanhas eleitorais. “O dinheiro é delas, elas devem poder doar”, afirma.
Adiel Henrique
O gerente comercial de 40 anos concordou com seu parceiro em alguns pontos, mas, diferentemente dele, é favorável à legalização do aborto para mais casos do que os previstos em lei. Assim como Cleber, ele é a favor da criminalização da homofobia.
O gerente comercial de 40 anos concordou com seu parceiro em alguns pontos, mas, diferentemente dele, é favorável à legalização do aborto para mais casos do que os previstos em lei. Assim como Cleber, ele é a favor da criminalização da homofobia.
Samia Bunlai e Elian Nascimento
A gerente de contas de 36 anos é favorável à criminalização da homofobia e à redução da maioridade penal para 16 anos. Ela se disse contrária à regulamentação do imposto sobre grandes fortunas.
A gerente de contas de 36 anos é favorável à criminalização da homofobia e à redução da maioridade penal para 16 anos. Ela se disse contrária à regulamentação do imposto sobre grandes fortunas.
A vendedora de 35 anos acha que as empresas devem ser proibidas de fazer doações para campanhas eleitorais, é a favor de que a homofobia seja transformada em crime e acha que o aborto deve ser permitido apenas nos casos já previstos em lei.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/03/em-videos-manifestantes-dizem-qual-e-mudanca-que-sonham-para-o-pais.html
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