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Vaquinhas de presépios

VEREADORES APROVAM FINANCIAMENTO COM SUSPEITA DE BARGANHAS
Suspeita de cargos comissionados para quem votou a favor
Por Girleno Alencar - Jornal Gazeta
Os vereadores montes-clarenses aprovaram a toque de caixa, em apenas 55 minutos, o projeto que endivida Montes Claros em R$ 300 milhões. A reunião foi marcada pela polêmica: o vereador Wanderley Oliveira, o Lega, denunciou que teve vereador que recebeu a promessa de cargos na administração municipal, além de obras. Desde segunda-feira que os rumores eram da negociação para cada vereador indicar dois cargos comissionados, com salários de R$ 2 mil a R$ 3 mil, como compensação pela aprovação da reforma administrativa e agora pelo financiamento endividador.
O risco de manifestação dos movimentos sociais fez com que a Guarda Municipal ocupasse setores estratégicos do prédio da Câmara Municipal e que os ocupantes de cargos comissionados assumissem as principais cadeiras do auditório. Porém, a situação foi calma. As surpresas foram o voto contrário do vereador Pastor Altemar, que era considerado da base governista e o voto favorável do vereador Cláudio Prates, que usou como argumento um compromisso assumido pela Prefeitura de Montes Claros de ouvir o Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável na definição das obras a serem realizadas.
A postura do Codemc desagradou vários vereadores, como Geraldo Cardoso, o Gera Chica, tendo salientado que o presidente Edílson Torquato já tinha manifestado apoio ao projeto, conforme publicação da Prefeitura de Montes Claros e que Ruy Muniz nunca ouve qualquer pessoa para suas decisões e por isso, atuava como palpiteiro. Na correspondência, o presidente do Codemc pede que a entidade seja ouvida e que formará uma Comissão Específica para sugerir proposta e acompanhar as obras. No mês de setembro, o Codemc passou por uma dificuldade: discutiu a concessão de água e esgoto da cidade e apresentou as propostas. Nenhuma delas foi acatada pelo prefeito Ruy Muniz, em processo que desgastou a entidade.
Os vereadores que votaram contra o projeto foram Edwan do Detran, Gera do Chica, Graça da Saúde, Lega, Pastor Altemar, Rodrigo Cadeirante e professor André Ricardo. Os vereadores Eduardo Madureira e Antônio Silveira, que são da oposição, não compareceram. Os 13 vereadores da sustentação ao prefeito aprovaram o projeto. O vereador Gera do Chica salientou que a Câmara Municipal aprovou o projeto sem discutir com a comunidade e ainda sem procurar saber como serão aplicados os recursos, pois em nenhum momento a Prefeitura mostra o projeto. Ele lembra que os vereadores já aprovaram outros projetos de recursos, como os R$ 10 milhões para asfalto, que foram aplicados em ruas próximas as empresas do prefeito Ruy Muniz. Citou ainda que o prefeito é obrigado a pegar financiamento por não ter capacidade de buscar recursos a fundo perdido.
O vereador Lega Oliveira lamentou que a Câmara Municipal esteja dando mau exemplo, ao aprovar o projeto com rapidez e sem ouvir a população e lembra que os vereadores situacionistas receberam cargos e obras para votarem no projeto. O vereador professor André Ricardo lamenta que o Codemc tenha dado parecer teórico, pois havia necessidade de discutir o processo de endividamento do município, que será pago por futuras administrações.
Rodrigo Cadeirante lamenta que o presidente do Codemc, Edílson Torquato resida em bairro bom e não conheça a realidade dos bairros pobres. Cita que o projeto do financiamento deu entrada há oito dias e sem qualquer discussão, está sendo colocado em votação. Ele foi reforçado pelo vereador Lega Oliveira, que citou que o financiamento com taxa de juros de 1,15% ao ano implicará que Montes Claros pagará Us$ 222 mil por mês, o que nas taxas de hoje, implica em quase R$ 1 milhão.
Sociólogo chama atenção para endividamento
O sociólogo e sindicalista Valmore Edi, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Montes Claros, entende que existe uma falha no projeto do financiamento, pois pelos seus levantamentos, a capacidade de endividamento da Prefeitura é pequeno, já que sobram apenas R$ 70 milhões por ano de recursos próprios para se fazer obras e benefícios. Porém, a Prefeitura tem de pagar R$ 10 milhões por ano de precatórios, R$ 18 milhões da compra da Cidade Administrativa, R$ 18 milhões da dívida com o INSS e R$ 12 milhões com o Prevmoc, o que implica em sobra de apenas R$ 12 milhões. Ele conclama os vereadores a fazerem este levantamento.
fonte - em cima da noticia.com

Um comentário:

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