Após
deixar Papuda, ex-ministro Geddel Vieira Lima chega em Salvador, onde
continuará preso
Geddel foi preso em 2017
após a polícia achar R$ 51 milhões em apartamento atribuído a ele em Salvador.
Ele estava preso em Brasília e foi transferido nesta sexta-feira (20).
O ex-ministro Geddel
Vieira Lima foi transferido de Brasília para Salvador nesta sexta-feira (20) e
chegou à capital baiana por volta das 12h30. Ele deixou o Distrito Federal por volta
das 8h20, em um avião da Polícia Federal.
Geddel,
que foi preso em setembro 2017, após a Polícia Federal encontrar malas
contendo R$ 51 milhões em um apartamento atribuído a ele, na capital baiana,
estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
Ele
vai continuar cumprindo a pena no Centro de Observação Penal do Complexo
Penitenciário da Mata Escura, em Salvador.
Uma
viatura da Polícia Federal, que foi colocada ao lado do avião que transportou
Geddel de Brasilia à capital baiana, levará o ex-ministro até o Complexo
Penitenciário da Mata Escura.
Geddel atuou como
ministro nos governos dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Michel
Temer. Em outubro de 2019, Geddel
foi condenado a 14 anos e 10 meses pelos crimes de lavagem
de dinheiro e associação criminosa.
De
acordo com a pena imposta pelo Supremo, Geddel Vieira Lima teria direito à
progressão de regime após 29 meses de prisão – daqui a cinco meses. Mas a
progressão também leva em conta se ele teve bom comportamento – isso será
avaliado pela Vara de Execuções Penais.
A defesa
do ex-ministro havia pedido a transferência para Salvador alegando
que a família dele mora na capital baiana.
Caso das malas de dinheiro
Em maio, a ação penal
na qual Geddel é réu no STF entrou na última
fase antes do julgamento. O ex-ministro é réu no caso em que a
Polícia Federal encontrou em Salvador malas com R$ 51 milhões. Concluída a fase
de revisão, Geddel será julgando, podendo ser absolvido ou condenado.
Geddel
Vieira Lima comandou a Secretaria de Governo entre maio e novembro de 2016, no
governo Michel Temer.
Segundo
a Procuradoria Geral da República (PGR), os R$ 51 milhões apreendidos em
Salvador têm origem criminosa: propinas da construtora Odebrecht; repasses do
operador financeiro Lúcio Funaro; e desvios de políticos do MDB.
Quando
o Supremo decidiu abrir a ação penal, o advogado Gamil Foppel apontou falta de
provas e de elementos consistentes contra Geddel. A defesa criticou o que
chamou de "nulidades" durante o processo, como o fato de o dinheiro
ter sido encontrado após denúncia anônima e sem a identificação dos policiais
que foram ao apartamento pela primeira vez.
fonte: g1.globo.com
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